Quem puder visitar a exposição “Machado de Assis: mas este capítulo não é sério”, não me vá perder a oportunidade - sério! Reserve, pelo menos, duas horinhas na sua agenda para saber um pouquinho mais sobre o jornalista, crítico, escritor, dramaturgo e (imor)tal.
O objetivo principal da mostra - em cartaz desde julho e prorrogada até março de 2009 (1), no Museu da Língua Portuguesa, e que ja recebeu mais de 120 mil visitantes, segundo eu li por aí – é celebrar o centenário da morte de Joaquim Maria Machado de Assis, que é considerado um dos melhores do mundo. E que vocês certamente foram obrigados a ler no colégio, né mesmo?
O objetivo principal da mostra - em cartaz desde julho e prorrogada até março de 2009 (1), no Museu da Língua Portuguesa, e que ja recebeu mais de 120 mil visitantes, segundo eu li por aí – é celebrar o centenário da morte de Joaquim Maria Machado de Assis, que é considerado um dos melhores do mundo. E que vocês certamente foram obrigados a ler no colégio, né mesmo?
Mas, Machado é bem mais que leitura pré-vestibular obrigatória, que Capitu e seus “olhos de ressaca” - sem desmerecer a minha leitura escolar obrigatória, “Dom Casmurro.
Como bem coloca o Superintendente do Museu da Língua Portuguesa, Antonio Carlos de Moraes Sartini, “ler Machado de Assis jamais deveria ser uma obrigação, ler Machado de Assis é, antes de tudo, um prazer imenso, uma aventura enorme, uma satisfação sem igual, ainda que, por vezes, nós leitores sejamos levados a rir de nossas próprias misérias e desgraças”. Que ele retrata as nossas mazelas bem por demais, né gente?
E a exposição pretende justamente desmistificar esse negócio de escritor inatingível, descontruir mesmo o autor, aproximando-o do seu público. Dividida em capítulos, a mostra foi concebida para nos passar a sensação de que somos todos leitores – e nos convida a entrar no livro sobre o escritor, com alusões a suas personagens, projeções da cidade do Rio de Janeiro, passagens da vida de o filho de um mulato com uma portuguesa que, de tipógrafo, virou um dos mais consagrados autores do país.
O fio condutor da mostra é o romance “Memórias póstumas de Brás Cubas”. Logo na entrada você se depara com uma provocação. A mesma frase célebre do preâmbulo do livro recebe os leitores-visitantes ou visitantes-leitores: "A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus". (2)

Bella, essa foto foi tirada especialmente pra tua pessoa.
Frase que, assim, achei a tua cara.
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Lembrando: o museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (e a bilheteria fica aberta até às 17h). Ah, e na última terça-feiras do mês fica aberto até às 22h.
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Ingresso: R$4,00 (inteira) e R$2,00 (estudante). E, aos sábados, é gratuito.
Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro – São Paulo, SP.
Informações: (11) 3326-0775
Informações: (11) 3326-0775
(1) Então. A idéia inicial era de que a mostra ficasse em cartaz até o dia 26 de outubro. (2) "Piparote", gente, significa nada mais que "peteleco".
3 comentários:
e a mulher é, celuliticamente falando, uma laranja... :P
Gostei muito de ter ido com você. Mui Bueno, sem ser a Rua Bueno do Bairro da Liberdade.
bella_sensacional!
pai anônimo_eu também =)
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