O faniquito para assistir ao show do U2 de perto não é de hoje, senhoras e senhores. Só que o Coisas era de Brasília e não de São Paulo da última vez que a turnê do U2 veio ao Brasil, em 2006.
“Ah, mas eu vou ficar o dia todinho na internet e ligando pra central de vendas e compro, aham, compro sim. Tou desempregada mesmo nessa terra candanga, alguma vantagem hei de ter sobre os que trabalham, pó deixar!”, dizia a bonitona aqui, pra ela mesma.
O site era o lazarento do Ticketronic. Que fez o favor de cair enquanto milhares de pessoas em milhares de filas esgotavam com os ingressos nos pontos de venda em São Paulo (porque, não: não tinha ponto de venda em Brasília). Vertigo Tour já era.
E a pessoa que vos escreve, que passou uma semana na frente do computador e pendurada ao telefone na tentativa frustrada de comprar os danados dos ingressos, passou também uma semana aos prantos. Uó, uó, uó.
Na época, “A beautiful day” era música de acordar, “Elevation” de fazer faxina (tem como fazer qualquer coisa, mesmo uma faxina pesada, sem ficar animado com essa música, só me fala!) e “Sometimes you can´t make it on your own” era a música de chorar as pitangas lembrando o tanto que eu me pareço com a minha mãe e quanto sentia falta dos meus – parentes, amigos, bichos, discos e livros.
E a pessoa, que estava mantendo a compostura até agora, perdeu o sono na noite passada, não para de pular pra lá e pra cá e já assumiu publicamente que vai dar piti! #prontofalei
Um comentário:
Valeu a espera?
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