quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Lado a lado com Maurício de Sousa

Continuando. Bienal e etc. Pessoas e mais pessoas. Livros e mais livros. E a minha pessoa para lá e para cá, corredores adentro e afora. Até que, olhando a programação, vejo que ninguém menos que Ziraldo e Maurício de Sousa estarão autografando seus livrinhos na Bienal. Oras! Ziraldo, gente! E Maurício! Como assim, né?

Lá vou procurar o estande da editora que o próprio Ziraldo está autografando. E, tensão total agora, hein? Acabaram-se as fichas! É que ele iria autografar 150 livros e ponto. Até porque ele ainda tinha outros estandes a percorrer na maratona de autógrafos. Tudo bem, né? Pensei eu. Alcanço o homem lá na frente. Doce engano, com gosto de pastelzinho de belém a R$4,00. Livros comprados e tudo mais - O namorado da fada ou O menino do planeta Urano, São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008 e O menino maluquinho, São Paulo: Editora Melhoramentos, 2005 – e sacola ecológica com ilustração do próprio de brinde. Mas, nada de autógrafo. Por quê? Encerraram a fila, a pedido do próprio Ziraldo, que não aguentava mais assinar livro (no dia anterior ele teve que colocar a mão no gelinho, que tava era doendo, me explica a mocinha da editora). E eu não estava na bendita fila. De novo: como assim, né?


Assim. Enquanto esperava iniciar a fila pro autógrafo de Ziraldo, me meti na fila para ganhar autógrafo do próprio Maurício de Sousa, que também não poderia deixar passar essa. Acontece que a espera foi de duas horas e meia. E havia pessoas, muitas pessoas enlouquecidas. Crianças, mais especificamente. E pais de crianças. E irmã e filha de crianças, como o meu caso. Explico. A espera rendeu dois autógrafos: um para Maria Luíza, irmã, 4 anos. Outro para Solange, mãe, idade não revelada, mais conhecida por “mamis”, que é fã da Turma da Mônica, mas ama mesmo o Chico Bento.

Os garotos e garotas que estavam mais próximos eram o retrato da paciência, surpreendendo os tios e tias e pais e mães. Paradinhos. Não saíam dali por nada no mundo. Quem estava impaciente era eu. Hora do autógrafo, finalmente. E aí os cinco minutos passam voando. Lado a lado com Maurício de Sousa. A espera valeu, pessoas. E olha que eu não sou de tietagem. Mas, né? O cara é bem simpático e atencioso. Mandou passar a frente um rapaz com deficiência mental, que não estava na fila. Avisou ao rapaz da editora – mocinho também super simpático, autor da foto que vocês vêem abaixo – que continuaria a dar autógrafos quando acabassem as 150 fichas.

E, além de assinar os livrinhos e posar para foto com paciência ainda maior que as criancinhas da fila – após ter passado pelo estande da Panini, autografando centenas de exemplares do lançamento do gibi da Turma da Mônica Jovem –, ainda desenhou de presente para as pessoas a personagem que escolhessem. Eu não resisti, fui de Mônica.
.

2 comentários:

Unknown disse...

Esse desenho era pra ser meu :-( Maria Luiza nem vai entender quem desenhou.. vamos ter que guardar até ela ficar sabendo a importância dessa "assinatura"

εïз mi disse...

Bom, pelo menos ela já sabe quem é a Mônica e a Rosinha ;)