Da série_Aconteceu em Sampa, aconteceu comigo!
Gente, eu, bem, tenho problemas. O seguinte é esse: eu dou sim o número do meu celular a estranhos por aí, mesmo que eu não queira, por nada nesse mundo. E isso não é bacana. Acho que é coisa de quem está há muitos anos fora desse “mercado”, o do romance – e essa frase foi o fim!
Era 23, digo, 24 de dezembro, pelo adiantar da noite, véspera de natal então. Depois de trabalhar o dia inteirinho que Deus deu e fazer a maior cera no aeroporto de Guarulhos, com direito a uma Bohemia e à companhia de Saramago, só para tirar onda de mulher adulta e independente, eis que me canso, de uma vez por todas. Bom, agora está mais perto de embarcar a minha canseira e a minha ansiedade rumo ao Nordeste. Sim, sim, a viagem foi uma via crucis, tudo bem, não vem ao caso e nem reclamo.
O porém foi que enquanto respondia uma mensagem no celular ao amigo que desejara uma boa viagems, “valeu, majiiiiima! tou quase embarcando, já bebi uma cerveja e tudo! hic! hic!”, um carinha se aproxima. Não, ele não era bonito. Não, meninas, ele não era bacana. Pegaram? Nem bonito, nem bacana e, definitivamente, vice-versa.
Muitas perguntas, muitas respostas – e percebam que eu só respondia e o essencial. Fiquei sabendo que o cara é do Rio, mora em São Paulo há dez anos, tem uma empresa não sei de quê com o irmão, mora em Interlagos, estava indo passar a virada do ano em Natal, sozinho, e queria dicas de passeio. Eu, como boa nordestina que sou, forneci as dicas e as informações, sem prolongar muito o papo. Também me veio com aquela conversinha bagaceira de “mas você não tem sotaque”. Sim, meu filho, eu tenho. E depois, pasmem, “escutei! escutei! você tem sotaque!”. Ai, credo. “Escutei de novo!”. Não, ele não disse isso! É, também não era engraçado.
Essa parte é importante: o blá blá blá todo se deu em 20 minutos e olhe lá. A diferença do meu voo pro dele era coisa de 15. Eis que chega a hora crucial – o cara me pede o telefone. E eu? Eu dou, gente, o número. É que me parece deselegante, falar assim que “não e pronto, acabou”. E o número certo, pode? Mas eu não queria, juro que não queria.
O resultado? A mocinha aqui recebeu ligações no Natal, no Ano Novo, e várias, mas várias outras – que, na medida em que os números foram gravados no celular, viraram chamadas perdidas. Sim, sim, o cara ligou de quatro números diferentes. Uma vez foi só para ouvir a minha voz. Que bobeira! E as mensagens? Ah, as mensagens. Negócio é que essa criatura mal desenhada me atormenta até os dias atuais. Como é que pode isso? Toda a crença de que seja ele um psicopata. Temei, temei! Coisa foi que pedi a uma amiga para dar um perdido no cara na última ligação. Parece que ele acreditou. Ufa!
Gente, eu, bem, tenho problemas. O seguinte é esse: eu dou sim o número do meu celular a estranhos por aí, mesmo que eu não queira, por nada nesse mundo. E isso não é bacana. Acho que é coisa de quem está há muitos anos fora desse “mercado”, o do romance – e essa frase foi o fim!
Era 23, digo, 24 de dezembro, pelo adiantar da noite, véspera de natal então. Depois de trabalhar o dia inteirinho que Deus deu e fazer a maior cera no aeroporto de Guarulhos, com direito a uma Bohemia e à companhia de Saramago, só para tirar onda de mulher adulta e independente, eis que me canso, de uma vez por todas. Bom, agora está mais perto de embarcar a minha canseira e a minha ansiedade rumo ao Nordeste. Sim, sim, a viagem foi uma via crucis, tudo bem, não vem ao caso e nem reclamo.
O porém foi que enquanto respondia uma mensagem no celular ao amigo que desejara uma boa viagems, “valeu, majiiiiima! tou quase embarcando, já bebi uma cerveja e tudo! hic! hic!”, um carinha se aproxima. Não, ele não era bonito. Não, meninas, ele não era bacana. Pegaram? Nem bonito, nem bacana e, definitivamente, vice-versa.
Muitas perguntas, muitas respostas – e percebam que eu só respondia e o essencial. Fiquei sabendo que o cara é do Rio, mora em São Paulo há dez anos, tem uma empresa não sei de quê com o irmão, mora em Interlagos, estava indo passar a virada do ano em Natal, sozinho, e queria dicas de passeio. Eu, como boa nordestina que sou, forneci as dicas e as informações, sem prolongar muito o papo. Também me veio com aquela conversinha bagaceira de “mas você não tem sotaque”. Sim, meu filho, eu tenho. E depois, pasmem, “escutei! escutei! você tem sotaque!”. Ai, credo. “Escutei de novo!”. Não, ele não disse isso! É, também não era engraçado.
Essa parte é importante: o blá blá blá todo se deu em 20 minutos e olhe lá. A diferença do meu voo pro dele era coisa de 15. Eis que chega a hora crucial – o cara me pede o telefone. E eu? Eu dou, gente, o número. É que me parece deselegante, falar assim que “não e pronto, acabou”. E o número certo, pode? Mas eu não queria, juro que não queria.
O resultado? A mocinha aqui recebeu ligações no Natal, no Ano Novo, e várias, mas várias outras – que, na medida em que os números foram gravados no celular, viraram chamadas perdidas. Sim, sim, o cara ligou de quatro números diferentes. Uma vez foi só para ouvir a minha voz. Que bobeira! E as mensagens? Ah, as mensagens. Negócio é que essa criatura mal desenhada me atormenta até os dias atuais. Como é que pode isso? Toda a crença de que seja ele um psicopata. Temei, temei! Coisa foi que pedi a uma amiga para dar um perdido no cara na última ligação. Parece que ele acreditou. Ufa!
só um pê.esse:
Essa não foi a primeira vez que eu, assim, desapeguei do número do celular. A outra envolve um integrante de uma banda de forró, que aparentemente desapegou do meu ser. Agora aprendi a lição – ou o macete. Como é que se faz quando o moço pede o telefone e você, bem, não quer mesmo fornecer tal informação por nada nesse mundo de Deus? Eu digo o número errado. De novo, só para ver se você aprendeu mesmo, fofa, como é que faz? Eu digo o número errado! Simples assim, bobinha!
5 comentários:
a melhor tática é trocar quaisquer dois números. ASsim o número fica errado, e se a pessoa te encontrar novamente, tu diz q se enganou: "ih, troquei esses números, veja só!"
Ailton, se for assim, melhor dar um número de celular antigo. "ah... pois é... troquei o número e nem lembrei, ó..." ;^)
Lembro que um amigo meu sempre dizia: "anota aí: um, nove, zero, pode ligar que eu tô pela área". :^P
Resolvido o problema: número novo, gente! E quem disse que eu decorei? Eu não! rs
Isso não funciona não, quer ver:
-- podes me dar o número do seu celular?
-- ah, é novo, ainda não decorei.
-- não tem problema, dê um toque no meu: 8...
ops... acabou a bateria, fica pra próxima! rsrs
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