Da microssérie_Será que Adolfinho se manifesta?
Escrevo também porque gosto. Mas escrevo mesmo é porque preciso. E preciso porque o pensamento me sufoca e me afoga. Tem horas que parece que não vou dar conta de pôr tudo no papel. Escrevo em cadernos, folhas soltas, bloquinhos de anotação, no verso de folhetos e em papel de pão. Não digo que escreva bem, em grandes prosas e poesias. Puramente escrevo. Sem rima, sem pretensão e, algunas veces, sem nexo.
Tento cuidar bem da nossa língua, é verdade. Preservar ou quebrar as regras só depende da minha vontade. Aqui ou acolá, me dá uma vontade quase incontrolável de inserir um palavreado em outra língua, you know? Mas eu controlo. Quase sempre. A lápis, caneta bic ou aquelas de ponta mais porosa, giz de cera, lápis de cor, caneta promocional. Já escrevi até com lápis de olho, boca e batom, no espelho.
Nesses tempos, tem me dado ganas de escrever até nas paredes... Melhor adesivá-las logo. Cobrir meus quatro cantos de música, poesia e recordações (ah, minhas fotografias) – antes que eu escreva, de próprio punho, com essa minha letra arredondada. Gosto das linhas do caderno, papel pautado, mas sempre escrevo acima delas – alguém sabe o que isso significa? Já ouvi dizer que são pessoas com capacidade de liderança, objetivos nobres, essas que escrevem acima da linha. E escrevo bem forte (até afundei o coitado do meu dedo médio, o do meio, maior-de-todos, pai-de-todos da mão direita, que eu sou destra), mas isso, diz a grafologia, significa que eu tenho uma energia muito grande.
Esse texto mesmo, que agora, no meu tempo, escrevo (sim, porque no de vocês já foi), o faço com uma canetinha verde da Puka, acima das linhas lilases de um caderno que eu herdei. Parece que o pensamento... flui e vaga e viaja, simples assim, com lápis e papel na mão. Prendê-lo em palavras escritas é uma cruz e uma delícia. Há de se prendê-lo... ou ele escapa. E volta pra me atormentar, o danado. No meio da rua, quando estiver despreparada, sem bloquinho, sem caneta – num desses dias que a gente resolve mudar de bolsa.
É um exercício diário. Colocar todas essas coisinhas que batem asas na minha vã cabecinha pra fora. Esvaziar a mente para, enfim, começar a trabalhar. E o que eu faço para pagar as contas? Escrevo mais um pouco. Mas aí já não é em primeira pessoa.
Escrevo também porque gosto. Mas escrevo mesmo é porque preciso. E preciso porque o pensamento me sufoca e me afoga. Tem horas que parece que não vou dar conta de pôr tudo no papel. Escrevo em cadernos, folhas soltas, bloquinhos de anotação, no verso de folhetos e em papel de pão. Não digo que escreva bem, em grandes prosas e poesias. Puramente escrevo. Sem rima, sem pretensão e, algunas veces, sem nexo.
Tento cuidar bem da nossa língua, é verdade. Preservar ou quebrar as regras só depende da minha vontade. Aqui ou acolá, me dá uma vontade quase incontrolável de inserir um palavreado em outra língua, you know? Mas eu controlo. Quase sempre. A lápis, caneta bic ou aquelas de ponta mais porosa, giz de cera, lápis de cor, caneta promocional. Já escrevi até com lápis de olho, boca e batom, no espelho.
Nesses tempos, tem me dado ganas de escrever até nas paredes... Melhor adesivá-las logo. Cobrir meus quatro cantos de música, poesia e recordações (ah, minhas fotografias) – antes que eu escreva, de próprio punho, com essa minha letra arredondada. Gosto das linhas do caderno, papel pautado, mas sempre escrevo acima delas – alguém sabe o que isso significa? Já ouvi dizer que são pessoas com capacidade de liderança, objetivos nobres, essas que escrevem acima da linha. E escrevo bem forte (até afundei o coitado do meu dedo médio, o do meio, maior-de-todos, pai-de-todos da mão direita, que eu sou destra), mas isso, diz a grafologia, significa que eu tenho uma energia muito grande.
Esse texto mesmo, que agora, no meu tempo, escrevo (sim, porque no de vocês já foi), o faço com uma canetinha verde da Puka, acima das linhas lilases de um caderno que eu herdei. Parece que o pensamento... flui e vaga e viaja, simples assim, com lápis e papel na mão. Prendê-lo em palavras escritas é uma cruz e uma delícia. Há de se prendê-lo... ou ele escapa. E volta pra me atormentar, o danado. No meio da rua, quando estiver despreparada, sem bloquinho, sem caneta – num desses dias que a gente resolve mudar de bolsa.
É um exercício diário. Colocar todas essas coisinhas que batem asas na minha vã cabecinha pra fora. Esvaziar a mente para, enfim, começar a trabalhar. E o que eu faço para pagar as contas? Escrevo mais um pouco. Mas aí já não é em primeira pessoa.
9 comentários:
agora vcs façam o favor de começar ler lá de baixo, (não é miragem) porque isso me deu muito trabalho, primeiro errei e coloquei no zerozeroum, depois me empolquei e coloquei as 3 que ela me enviou de uma só talagada.
E aí mila? me saí bem de secretária postadeira?
ahahahah
eu tava me perguntando como diabos tu havia conseguido postar sem internet. não acredito que tu enviou uma carta com isso e tua mãe passou para o computador.
deve mesmo ter dado um trabalhão.
e pode deixar que eu ajeito lá o 001.
Tem gente que desenvolve o talento para a música e tocam o tempo inteiro com imenso prazer.Tem gente que desenvolve o talento para escrever e fazem isso com uma clareza "tão clara" que a escrita se manifesta em nossos pensamentos e sentimentos. É como se pudéssemos ver, sentir os cheiros e as emoções das "coisas" (d)escritas. Você escreve, nos vemos e sentimos! Te amo, filha.
nãooooooooo ela mandou por email , lá do trabalho ela não pode fazer isso, mandou e eu coloquei, mas já me passou um carão que eu coloquei tudo sem dar enter. vou já já arrumar :-(((
eu gosto muito do jeito que vc escreve. eu só consigo escrever qd algo me aperta o peito, ou espanta!
beijoss
do trabalho tu nao tem acesso aos blogs, mi?
feliz pq tu voltou! e voltou em grande estilo...
afe, que esse bombou de comentário (e eu achei o máximo). vamolá rs
mamis_você foi a heroína do coisas. tá bom, tá bom, andou futucando no zerozeroum, mas aprendeu a postar!
ton_eu escrevi, digitei e mandei do e-mail do trabalho. tenho dúvidas que mamis entenderia a minha letra. ou o texto inteiro. que faltou dizer que a minha escrita não é linear.
pai_já disse que elogio de pai não vale. quando mais você fala, mais eu penso "isso é que é um pai orgulhoso" hahaha (tá bom, vai, mesmo sem valer, me faz bem)
rachel_tenho lido o seu blog e acho que você também consegue escrever - e muito bem, por sinal - quando algo afaga o coraçãozinho, hein?
ton_oi de novo! não... só consigo ler, mas não consigo postar. descobriram a falha no sistema e cortaram o acesso rsrsrs
bella_saudade de tu, criatura! e tu voltou também. e eu leio sempre, mas não tava conseguindo comentar no blogger...
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