quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Bater tampas de panelas na cantina italiana é o que há. Vero!

Noite geladíssima, em companhia de uma mãe reclamona que não se aguentava em cima do salto, com uma cara de sofrimento de sensibilizar até a minha pessoa irritadiça, entrei pela primeira vez numa cantina veramente italiana. Cantina, cantina, capice? Lugar simples, acolhedor, aconchegante. A escolha foi aleatória, não hei de mentir (quem falou que encontrei o Guia São Paulo e que havia internet no cafofo pra fazer aquela pesquisa?)
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Não fomos de massa. Era rodízio (lá tem rodízio aos sábados) e quem podia com aquela comida toda? Porpeta, polenta, canelone, lasanha, espaguete, ravióli e o que mais a pessoa pensar nessa vida. Pedimos uma pizza, pra lá de buenísima (Dio mio, quero aprender a parlar Italiano já!). E uma tacinha de vinho, só pra entrar no clima.
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Lá dentro, bandeiras da Itália, do Brasil e de São Paulo. Um senhor bem simpático cantava ao vivo, acompanhado dos acompanhamentos do teclado, aquelas músicas italianas espetaculosas, que transportam a gente diretinho pra lá. E ainda encarava a minha mãe, que teve uma crise de riso, ó!




Eis que ele começa a tarantela, acompanhado de muitas palmas:
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Jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja'. Jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja'. Funiculi, funicula, funiculi, funicula. 'Ncoppa jammo ja', funiculi, funicula.
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E, do nada, no meio daquela empolgação toda, o dono da cantina, Walter Taverna – descobri o nome dele procurando no Google –, começa a bater tampas de panelas. Susto, né? E delírio da clientela com o vovozinho de bochechas rosadas. Coisa pra lá de surreal. Precisa dizer que a noite foi divertidíssima?
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Nas paredes, fotos do “Bolo do Bixiga” – aquele tradicional, de metros e metros, que é servido no aniversário de São Paulo e acaba em trinta segundos. Pois descobri também que o dono da cantina é presidente da Sociedade de Defesa das Tradições e Progresso do Bixiga (Sodepro), responsável pela confecção do bolo.
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Lá pelas tantas um fotógrafo aparece e registra tudo, pra depois vender um chaveirinho com a nossa foto de um lado e a do seu Walter batendo as tampas do outro por R$5,00 (e confesso logo que compramos o souvenir sem nem pestanejar).
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E tem um sino, hein? Pendurado na porta, que eu acho que é pra dar sorte. Então tocamos o danado com gosto na saída. La Conchetta, o nome da cantina. Fica na Rua Treze de Maio, 560.

Ó seu Walter tocando o sino! (Foto: Silvia Ribeiro/G1)

10 comentários:

.ailton. disse...

a pizza daí deve ser melhor do que a daqui.

Anônimo disse...

Milena,
É muito alegre o povo italiano, exemplo disso, o Palmeiras, rs, rs, rs.
Com relação ao comentário, eu diria que, a pizza de SP é uma das melhores do mundo. Dica: Pizzaria do Bruno, largo da Matriz, Freguesia do Ó, seguidamente considerada a melhor pizza de SP.
Abraço,
José Damião Vasconcelos

Rachel disse...

ahhh já fui aí. animação total mesmo! e fui de rodízio e gostei mais das músicas e do clima mesmo! uma dica: a cantina do Roberto é bem boa!!
beijos

Mythus disse...

às vezes eu me acho extremamente muquirana... :^P

Isabella Araújo (Zabella) disse...

pessoa com cara de sofrimento... hahahaha, eu cliquei a imagem!!! :P

εïз mi disse...

ton_é, viu? e muito!

josé_sugestão anotadíssima.

rachel_temei, hein? essas cantinas. já me matriculei na academia hahaha

túlio_como assim muquirana?

bella_captou a imagem? pois! aquela cara que você conhece hahaha

Mythus disse...

5 pila num chaveirin com foto?!

eu não dava, não.

sou muquirana. :^P

εïз mi disse...

também sou, hein? (mentira, sou nem um pouco hahaha)

mas foi uma "lembrancinha" pra dinda da pessoa, de uma noite de vinho e tal rsrs

Unknown disse...

ow zabella... ele nem é triste... no meu chaveirinho, ele tá bem feliz e rosado, depois te mostro.
mila quero ir de novo sem o tal sapato que me matava os dedinhos e dedões.

Unknown disse...

e eu não dei o chaveirinho pra sua dinda nãooooooooooooo. hehehe