sábado, 27 de junho de 2009

Conversas alheias

Um telefonema depois... O Luiz deu uma surra na Renata ho- je. Você tá falando sério? Mas por quê? Ah, sei lá, ele deu uma porrada nela. Não sei, ela levou uma... (percebam que o ar de riso do filho de uma égua que contava a novidade pra namorada me tirou do sério).
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A moça, com um ar desolado, faz uma nova ligação. A amiga dissera-lhe, certa vez, nunca ter apanhado. Olhe, eu disse a ela que ela nunca mais deixasse ele fazer isso, não é a primeira vez que ela apanha. Da primeira vez, ela tava grávida e perdeu o bebê. A gente era bem amiga, mas eu disse a ela: se você voltar pra ele, nunca mais olhe na minha cara, você perde uma amizade. Ela perdeu a amizade. Nega que tenha apanhado, mas acabou deixando a casa.
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Atenção: qualquer semelhança, é que é verdade mesmo. Mas, por falha na memória (o Coisas anseia por um Vitrassay Stress - que o Pelé diz que é bacana - pra acabar com o estresse que acaba com a memória), os nomes foram trocados.

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